Delfim Moreira da Costa Ribeiro – Nasceu em Cristina no ano 1868 na sede da Fazenda da Pedra, que se encontra preservada até hoje. Estudou no Seminário de Mariana e na Faculdade de Direito de São Paulo, diplomando em 1890. Delfim destacou-se na política nacional, ocupando os cargos de magistrado, deputado, secretário de pastas do governo mineiro, senador, presidente de Minas, vice-presidente da República e, finalmente, presidente da República – durante o período de 15 de novembro de 1918 a 28 de julho de 1919 – substituindo o presidente eleito da época, Francisco de Paula Rodrigues Alves, em razão de seu falecimento.
José Francisco Rezek – Conterrâneo de Cristina, nasceu no dia 18 de janeiro de 1944. Graduou-se em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais, em 1966. Em seguida, estudou na Universidade de Harvard (EUA) e na Academia de Haia (Holanda). Logo após, seguiu para Paris onde doutorou-se em Direito Internacional Público pela Sorbonne, em 1970. Quando voltou ao Brasil iniciou sua carreira profissional através de concursos públicos, exercendo as funções de professor universitário em Belo Horizonte (1970) e de procurador da República em Brasília (1972). Foi representante do Brasil nas conferências de Genebra sobre Direito Humanitário, aplicável aos conflitos armados (1974/76). Francisco Rezek foi, ainda, diretor do Departamento de Direito da Faculdade DE Estudos Sociais da Universidade de Brasília (1974/79). Em Oxford, na Grã-Bretanha, obteve, em 1979, diploma de leis mediante defesas de tese, ali mesmo publicadas no ano seguinte. No início de 1983, ao completar 39 anos, ocupou o cargo de subprocurador geral da República, quando foi nomeado Ministro do Supremo Tribunal Federal, mediante indicação do Presidente da República e aprovação do Senado. Aos 45 anos, tomou posse como Ministro do Tribunal Superior Eleitoral, no dia 15 de março de 1989.
Dom Marcos Barbosa – Poeta e monge Beneditino, nasceu em Cristina em 12 de setembro de 1915. Morou em Maria da Fé-MG, fazendo o curso ginasial em Itajubá-MG. No Rio de Janeiro, formou-se pela Faculdade Nacional de Direito, em 1938. Ingressou no Mosteiro de São Bento, em 1940, ordenando sacerdote em 46. No ano seguinte, publicou “Teatro”. Em 1955, entre 200 concorrentes, seu poema foi escolhido o “Hino do Congresso XXXVI Eucarístico Internacional do Rio”. Publicou, também, obras como: “A noite será como dia”, “Poemas do reino de Deus”, e traduziu o clássico “O pequeno príncipe” e o “Pão da vida”. Dom Marcos é “imortal” da Academia Brasileira de Letras.
Fonte: http://cristina.mg.gov.br/?page_id=26
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